"Outro dia, em uma palestra sobre educação realizada na escola da minha filha, um psicólogo disse algo interessante: “Somente seus pais vão te reconhecer pelo seu esforço”. Aquilo me intrigou. E nas empresas onde passamos mais da metade do nosso dia, como fica o nosso empenho?
A resposta é... não fica. Esforçar-se é uma parte do caminho. Um componente importante da trajetória para o sucesso, mas ainda sim só um componente. O que nos torna necessários no mundo corporativo chama-se resultado. Não somos contratados porque somos dedicados, mas porque performamos.
Rogério Ceni Carreira: Funcionário do São Paulo desde 1990, saído do distante Mato Grosso, e que aos 43 anos (27 anos na mesma empresa) agregava desempenho (1.238 jogos), inovação (132 gols), liderança (888 jogos como capitão), busca contínua pela eficiência, tomada de risco (comissão técnica) e alta performance (27 taças nacionais e internacionais na carreira e o Pentacampeonato do Mundo pela Seleção Brasileira, em 2002).
Atualmente demitido: A camisa número 1 que tanto o dignificou não teve peso ante empates, derrotas e a zona do rebaixamento do Campeonato Brasileiro. Os 20 anos de esforços sob a trave ficaram na lembrança. Prevaleceram os maus resultados. "