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Infelicidade no trabalho, o que fazer?

Atualizado: 12 de jul. de 2021


INTRODUÇÃO

Um dia desses, um amigo veio perguntar o que achava sobre infelicidade no trabalho, reclamando muito sobre como se sentia, e o desejo de abrir um negócio próprio para fugir de tudo.

FELICIDADE NÃO SE MEDE

Para começar o drama, o conceito de felicidade é muito relativo, não há de fato como se medi-la, o que faz uma pessoa feliz, não fará necessariamente outra pessoa, isso varia com a cultura do país, da pessoa, seus próprios valores, e diversas outras variáveis que tornam essa medição quase impossível, fazendo com que cada um, a veja de uma forma, principalmente por comparação com outra pessoa.

FELICIDADE E AS GERAÇÕES X, Y e Z

Até pouco tempo atrás o trabalho era visto somente como um meio para conseguir a felicidade, seja com uma viagem, ou uma casa nova, ou um carro. A felicidade no trabalho em si não era "obrigatória", a geração X, do pós-guerra teve isso muito forte, já que comparativamente, seus pais tiveram vidas, realmente, mais difíceis, então não havia o que se pensar em felicidade no trabalho, se compararmos com a realidade vivida pelos antepassados.

Com a geração Y, essa busca pela felicidade no trabalho começa a ser mais forte, sendo definitiva com a geração Z, que torna quase uma obrigação que isso ocorra. Um evento que fortaleceu essa perspectiva foi a explosão das comunicações digitais, como Instagram, Facebook, Snapchat, etc.

Esses apps e sites, favorecem a percepção, pela comparação da APARENTE felicidade PLENA alheia, gerando um sentimento de infelicidade pessoal, por não ter, ou achar que não tem o que faz as pessoas felizes ao seu redor.

É o velho ditado "a grama do vizinho é sempre mais verde" só que modernizado, agora não envolve somente o seu vizinho, e a grama. Temos todos os nossos "amigos" de facebook, twitter e instagram, e suas vidas inteiras, viagens, namoros, passeios, etc para se espelhar.

DESCONTENTAMENTO x INFELICIDADE

Tendo a diferenciar as duas ideias, a infelicidade de fato se relaciona a assédio, bullying, exclusão social, corrupção, escravidão, etc. Mas esses são casos extremos e pouco comuns.

E temos o descontentamento com algum aspecto do trabalho, como o salário baixo, plano de carreira fraco, um colega que não se dá bem, problemas com o chefe, etc. Esse sim, ocorre com bastante frequência.

O que diferencia um do outro é a gravidade, na infelicidade a situação é bem pouco tolerável e isso implica em uma saída mais imediata, a segunda é altamente tolerável e te permite ter um tempo maior para aplicar a resolução em 3 passos a seguir.

RESOLUÇÃO EM 3 PASSOS

O mercado de trabalho no Brasil não é fácil, ter um emprego é pra poucos, bom e plenamente feliz é algo mais raro ainda, por isso não podemos nos dar ao luxo de se demitir por qualquer situação, principalmente, como visto anteriormente, se for um caso de descontentamento.

Os passos a seguir servem para ambas situações:

Primeiro Passo - Analisar o problema friamente - Tente ver o problema com outros olhos, ele ocorre com todas as pessoas, ou somente com você? É algo pessoal, como um implicância sua? Tente olhar pela visão do empregador e dos seus pares. Será que não é só você que está de implicância com o chefe, se ao invés de trabalhar fica utilizando o celular e por isso não é promovido, se o seu perfil não está de acordo com a área, se faz fofoca, etc.

Veja qual a origem do problema, muitas vezes as pessoas tendem a negar e não perceber que o problema é dela própria, seja em atitudes, seja em expectativas, como crer que teria um salário mais alto, ou um aumento.

Segundo Passo - Plano de Remediação - O problema definido, seja ele qual for, sendo sua culpa, ou realmente do trabalho, o momento agora é de planejar o que fazer. Ex: Solicitar mudança de área, ou de equipe, uma nova oportunidade dentro da própria empresa, ou se demitir realmente, mas mesmo nesses casos de demissão, é planejar o que será feito, vai se demitir e iniciar um curso, uma graduação, qual curso? E por qual motivo? Tenho dinheiro poupado para isso, e por quanto tempo?

Ou como meu amigo queria, abrir um negócio, mas não se abre um negócio sustentável da noite pro dia, vai acabar sem emprego e endividado. Então que negócio vai abrir? Tem dinheiro? Onde seria? O que seria vendido?

Terceiro Passo - Executar plano - Agora é o momento de por em prática o que foi planejado por exemplo: formalizar a solicitação de mudança de área ou equipe, ou pedido de promoção e aumento, mas dessa vez tendo já planejado quais serão os motivos, argumentos e contra-argumentos para discutir com seu chefe, ou abrir sua empresa, mas dessa vez tendo também um planejamento estratégico ou plano de negócios desenhado.

EQUILÍBRIO E FELICIDADE

Obviamente, o que todos queremos é sermos plenamente felizes no trabalho, ganharmos bem, e ainda podermos aproveitar a vida, alguns conseguem, mas isso não é o padrão, apesar do Instagram mostrar o contrário. Em ambos os casos, analise friamente a situação, veja se não é exagero, ou se é uma má fase temporária; desenvolva planos para resolver os problemas, muitas vezes, uma simples conversa já ajuda.

Busque o equilíbrio, pode não ter o melhor chefe do mundo, mas de repente tem bons colegas de trabalho, um trabalho legal, ou um ambiente interessante, foque nisso, nem sempre dá para ter tudo, a maioria disparada dos brasileiros ganham pouco, trabalham muito, e não fazem o que gostam. E mesmo que no trabalho, tenham poucos atrativos, tente buscar ao máximo a felicidade fora, com a família e amigos, no final é isso que importa.

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